E eis que, como na política não existe espaço vazio, um agrupamento expressivo de lideranças partidárias resolveu ocupar terreno para firmar posição na cena paraibana como contraponto e/ou oposição ao esquema atual no Governo do Estado.
Para entender tamanho e intenção desse agrupamento se faz preciso respeitar a iniciativa, mesmo que alguns valores em curso precisem ser melhor resolvido sabendo-se de forma clara que toda a base formada agora precisa assumir sua essência Bolsonarista como elemento básico.
Romero Rodrigues, ex-prefeito de CG, Sérgio Queiroz, liderança evangélica ascendente, assim como Wallber Virgolino, Cabo Gilberto, Nilvan Ferreira e seu pacto com Roberto Jefferson se traduzem na essência a defesa do Bolsonarismo na Paraíba e suas consequências, também abrigando o reforço de Ruy Carneiro, Pedro Cunha Lima, Tovar, Camila Toscano.
OS DRAMAS JÁ DE INÍCIO
O pastor e procurador Sérgio Queiroz precisa de vez assumir seu manequim de pretensão político-partidária porque já é visível seu papel nesta esfera, portanto, vai ter de definir se aceita pra valer disputar o Senado sabendo de seu potencial evangélico.
Outro dilema a merecer solução a curto prazo diz respeito ao papel a ser jogado por Nilvan Ferreira porque ao assumir de vez sua condição de líder partidário de Oposição, esta condicionante atrapalha sua performance de mídia e apresentador da TV Correio certamente levando-o a decidir o que assumir, pois já há curto-circuito na empresa.
Sem tirar nem por, ainda há o caso de Campina, mais dia menos dia, a incomodar Romero Rodrigues porque, embora os Ribeiro disponham da Vice na PCG, seu líder Aguinaldo anda dialogando com o Governo Estadual.
Em síntese, é preciso saber por fim que discurso a Oposição vai construir para atrair empatia popular sabendo-se que ser contra por si só não resolve a parada diante de gestão de Governo bem avaliada e com base estadual forte.
Eis mais um flagrante de uma longa caminhada à frente.
