Ao longo das últimas quatro décadas no País, poucos brasileiros consolidaram tamanha dimensão particular sobre seu conhecimento em torno da economia nacional como o professor Delfim Netto.
Sua sabedoria expressa sempre fora fácil de ser entendida diante da sofisticada e complicada linguagem do economês ao gerar em vida a mutação efetiva de ser gerado na fase do Governo Militar e ter sabido transitar e defender conceitos e políticas adotadas nos governos Lula dialogando com a realidade brasileira sabendo valorizar sempre medidas de ajustes em nossas políticas.
Indo direto ao ponto, Delfim Netto deixa como herança a condição de estar sempre alinhado com o desenvolvimento nacional em qualquer circunstância mesmo com seu olhar crítico, pois sabia conviver com o capital especulativo predador preservando a economia nacional – tarefa não muito fácil de exercê-la.
Os tempos passaram, voaram rápido demais mas lembro de algumas vezes em que fomos recebidos por ele para tratar da Revista NORDESTE – publicação em que ele esteve presente em certa fase da história como colunista, razão de nos receber na bela mansão no Pacaembu, zona oeste de São Paulo para muitas conversas. Em uma área de 1,4 mil metros quadrados, perto do estádio foi dali que durante muito tempo serviu como seu principal escritório de consultoria.
O fato é que estamos de luto pela perda de um brasileiro singular e autor de teorias econômicas a fortalecer sempre a economia nacional. Faz e fará muita falta.
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“O nome/ a obra imortaliza”
