As últimas horas como efeito prático da conjuntura americana denotam intensa repercussão das pesquisas, sobretudo a última para CNN, apontando empate técnico entre a vice-presidente Kamala Harris com 46% das intenções de voto diante do ex-presidente Donald Trump com 49%, ainda na frente. Na prática, resulta em reação democrata segura após desistência de Joe Biden.
Efetivamente, ao partir para discurso agressivo contra sua adversária de fôlego visível, Trump insulta a radicalidade discursiva sabendo que pode ter efeito contrário junto a segmentos da sociedade americana, sobretudo as populações jovem e negra.
DIANTE DO GENOCÍDIO
O Congresso americano conviveu com discurso do primeiro-ministro israelense, Netanyahu, expondo o contra-senso e a imposição de retórica querendo negar o inegável, que é a onda genocida a vitimar mais de 37 milhares de palestinos, cujo espetáculo desumano acontece a olhos nus.
O fato é que os EUA são co-responsáveis por financiar a indústria armamentista cruel e que se recusa a construir a paz na Faixa de Gaza, mesmo com a condenação do primeiro ministro pelas Cortes Internacionais.
O fato é que ele deve estar com os dois candidatos a presidente nos EUA, portanto, agora é aguardar para saber o futuro da guerra pelo compromisso público que ambos devem assumir sobre o genocidio.
Não nos iludamos posto que a paz não se apresenta como lógica plausível porque a indústria armamentista fatal não permite.
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“Cada um dá o que tem”
