É cedo, podem dizer os cautelosos, mesmo assim não há como negar que estamos em pleno início do processo sucessório para o Governo do Estado com cinco nomes lembrados para a disputa sem que, nem de longe, alimente-se um debate mais profundo sobre quem sabe ou apresenta mais projetos exequíveis para o futuro da Paraíba.
Qual o futuro que se quer? Mais longe: que vocação deve construir a Paraiba na direção dos tempos de mais competividade? Como ainda resolver dramas difíceis, como a Segurança Inteligente, a Saúde humanizada, os velhos problemas da (i)Mobilidade urbana, etc.
Dos nomes postos até agora – José Maranhão, João Azevedo, Luciano Cartaxo e Romero Rodrigues – só mesmo Azevedo de raspão volta e meia trata de assuntos ligados à infraestrutura ou economia do Estado numa perspectiva de crescimento seguinte, embora quase nada de tão especial se apresente num todo.
BLÁ BLÁ BLÁ
Pelo que se escuta nas rodas, caminhadas e entrevistas é um tipo bate-boca superficial, volta e meia umas tiradas ferinas contra um ou outro, de sorte que não se vê nem parece que vá surgir um debate mais forte, mas em cima de projetos, de condições reais de dar passos seguros para melhorar a vida das pessoas.
No caso do senador José Maranhão, no máximo ele se restringe a dizer o que fez quando governador mas sem profundidade, repito, sobre o que pretende fazer numa hipótese de vitória.
Guardadas as proporções, o mesmo dir-se-ia de Luciano Cartaxo e Romero Rodrigues tomados de base e referência com o primeiro mandato até agora.
No decorrer dos dias, vamos abordar mais vezes os projetos e propostas de cada um, embora isso dificilmente possa vir a ganhar prioridade dos pré-candidatos nesta fase.
