Para Maria Julia e Antonio Cândido (in memorian)
Sempre que nos chega o 2 de Novembro, invariavelmente bate no coração da gente o decantado sentimento de dor sem fim por nossos entes queridos, já entregues ao espaço cósmico de Deus. Somente em momentos assim, vislumbramos com clareza quanto de orgulho besta nutrimos na vida a caminho do nada.
Para desgosto nosso já são tantos os produtores de nossa dor por suas ausências de carne e osso. Agora mesmo, recentemente, um deles Ronald Queiroz partiu conduzindo o bastão da saudade para encontrar-se com Antonio Mariz, Humberto Lucena, Celso Furtado, entre tantos, mantendo entre nós a mesma advertência de que na vida tudo passa.
Homens, como os citados, se imortalizaram porque fizeram de sua passagem terrena o exercício do saber pleno com domínio da atividade política recheada de coerência, lealdade e firmeza, mas exercendo o P maiúsculo dessa mesma Política.
Menos Celso, posto que com ele não convivi na intimidade, tive com os demais, várias oportunidades de vê-los atolados até o gogó com grandes lutas/embates mesclando como resultado, vitórias e derrotas – em todos os casos oferecendo postura de dignidade exemplar.
Tanta tese assim, me vejo ainda motivado a tentar compreender o sentimento de guerra sem fim hoje promovido por muitos dos seguidores do senador José Maranhão, ainda por conta da eleição passada, onde o resultado das urnas lhe foi insuficiente para exercer a grandeza de se reconhecer a decisão popular.
Nem entro mais no cerne central da questão dessa postura até porque já repeti demais, mas não posso conter o raciocínio de que parte dessa condição política de resistência vã deve-se ao Jampacocus espécie de personagem, não necessariamente nascido em João Pessoa, mas que se comporta com ódio mortal à Campina ou campinenses, como única forma de sobreviver, sobretudo na busca de espaços no poder.
Havia uma tese em voga de que, como está atestada a existência do Campinococus, no caso da Capital, existiria o Jampacilina antídoto do mal advindo de setores da Serra, mas não, está provado que a espécie pessoense é provido da mesma birra besta, bairrismo puro, de resultado atrasado e maléfico.
Pois bem, o senador Maranhão também precisa vacinar-se contra essa espécie danosa acostumada a espelir veneno o tempo inteiro porque não consegue viver onde há concórdia e amor.
É esse conteúdo de força maléfica fazendo-se constante próximo do sentimento do líder Maranhão, ainda a necessitar de reflexão sobre o mal que essa espécie (Jampacocus) produz na sua vida política.
Não sei quando a vacina do Simancol vai ser absorvida por todos, inclusive pelo senador, mas há uma consciência se formando segundo a qual a sociedade quer rigor, apuração e até punição para casos recorridos na Justiça de pelejas recente no plano político, entretanto, não comunga com a veemência da intriga por si só e, comumente, gerada pelo vírus dos que só vivem do mal.
Talvez, se demorar, seja tarde para os efeitos da maldade impregnada nessa pouca gente (Jampacocus) próxima do senador. Ainda há tempo de reagir.