Fazia tempo o prefeito reeleito de João Pessoa não tirava um tempo esticado para usufruir em descanso com sua esposa Maisa e os filhos, como se deu na fase recente, de dias atrás para cá. Reenergizou-se, como se diz lá na Torre, sabendo ele que o caminho à frente é de longa jornada, sobretudo porque a conjuntura se faz a levá-lo a sonhar com o Palácio da Redenção. O bom de tudo é que sonho não paga imposto, mas nutre a chama.
É exatamente este projeto, mais do que sonho, a embalar, não só o prefeito, como muitos aliados de todas as horas e os mais recentes, sem contar a "Republica Federativa de Sousa".
Tudo isso, tomou mais forma por conta da aliança criada em 2016 na sucessão municipal envolvendo PSD, PMDB, PSDB, PP, etc dando espectro estadual ao que ele ainda não tem.
Sem tirar nem por, Luciano é na atualidade o nome em maior expansão política de perspectiva, sobretudo em torno da aliança criada pois os demais líderes existentes – José Maranhão e Cássio Cunha Lima – já têm mais tempo de estrada na disputa majoritária de forma estadualizada.
O PRIMEIRO DEVER – DE – CASA
Agora, com a retomada das atividades no exercício, Luciano passará a ter de priorizar a composição da equipe do novo Governo sem se descuidar um milimetro da Gestão em si do ponto-de-vista orçamentário e de execução de obras e serviços.
Não são tarefas tão simples, embora a cada dia ele apareça mais dominador de cenários.
Luciano vai ficar com cabelos mais grisalhos para matutar com êxito as diversas articulações, em especial o apetite dos novos aliados que chegam de mansinho cobrando a fatura. É daí que ele vai compor a futura equipe nos pontos estratégicos, onde ele também trabalha para manter os seus de.confiança.
Muito do futuro passa por essa composição porque no frigir dos ovos não há sentimento em jogo, e sim, pragmatismo e sobrevivência.
A "DISPUTA" INTERNA
Faltando dois anos para a eleição de governador, o prefeito reeleito já sabe os nomes que deve enfrentar até se consolidar candidato mesmo.
"Em casa", entre os aliados, vai conviver com o zum-zum zum repetido por interessados nas candidaturas de Maranhão e de Cássio. Até onde a vista alcança, o líder do PMDB em escala comparativa convive mais com o desejo de voltar ao Governo do que Cássio.
O líder tucano se adequou mais e melhor com o Senado, é o que ele diz, embora muitos chegados a ele queiram sua presença disputando o Governo e não o Senado, mesmo a contra-gosto.
Pelo sim, pelo não, internamente Maranhão é o concorrente em tese e a dados de hoje.
Na Oposição, por fim, Luciano olha com olhos de maior concorrência para o senador Raimundo Lira e o deputado estadual Gervásio Maia. Os dois são os nomes com maior visibilidade ao lado do esquema do governador Ricardo Coutinho para a disputa, isto a dados de hoje.
EM SÍNTESE
Afora tudo que precisa cuidar, Luciano precisará estadualizar seu nome porque, embora seja reconhecido nos grandes e médios Centros, na maioria dos pequenos ele ainda não é figura conhecida.
Agora, que os ventos sopram a favor de formatação processual deste projeto, disto ninguém duvida.
É a velha tese do cavalo celado. Ou monta ou monta, porque o contrário é a negação que não tem vez na Política.
Luciano Cartaxo Pires de Sá é a figura política da Oposição ao atual Governo estadual com perspectiva de se credenciar como candidato em 2018. Muito vai depender dele próprio.
Ah! como Mestre Célio faz falta!
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"O olho que existe/ é o que vê…"