A Feijoada do colunista social e apresentador de TV Abelardo Jurema Filho, neste domingo, no Paço dos Leões, em João Pessoa, serviu para mostrar o que todos previam: as presenças do governador Cássio Cunha Lima e do senador José Maranhão dois pré-candidatos ao Governo em 2006 seriam o tempero do almoço e festa.
E só não foi mais porque o anfitrião precisou repetir por algumas vezes que a festa era supra-partidária, portanto, seria inconveniente transforma-la numa disputa sem par naquele momento.
A tática de Abelardo Jurema Filho funcionou em parte, mas nem por isso deixou de apresentar os dois pré-candidatos ávidos por abraços e tapinhas nas costas.
Entre Cássio e Maranhão, à primeira vista, passou a impressão de que o senador estava mais solto no começo, tanto que chegou e logo foi mesa à mesa exceto na parte direita (defronte do palco) onde estava o governador.
Cássio chegou com um grupo menor ( Solon Benevides, Jacy Toscano, Ronaldinho, Moacyr Arcoverde e tal) mas parou na primeira mesa, logo na entrada, em lugar anti-estratégico. Foi preciso, mais na frente, a assessoria leva-lo a um lugar mais dentro do lado direito.
Do novo lugar em diante, depois de algum tempo, somente assim o governador passou a ficar mais relaxado buscando o contato pessoal com os convidados da feijoada.
Numa leitura simplória, portanto artificial, passa a idéia de que Cássio tem desconforto em ambientes específicos de João Pessoa, sobretudo, da tal classe média para cima.
Se isso fosse pouco, a banda desse mesmo segmento social que lhe apóia também faz questão de estar ausente das festas promovidas pelos que não necessariamente seguem a cartilha de amor cego e apoio ao governador. Se assim, Maranhão se apresenta tranqüilo e reforçado por amigos e familiares que lhe cercam no apoio que impressiona pelo volume.
Cássio, ao contrário, insiste em chegar com pouca gente, o que reflete na sua timidez ou medo mesmo de encarar de imediato quem estive à frente nos setores sociais onde há maior rejeição nas pesquisas, isso especialmente em João Pessoa.
Aliás, independentemente, em certos momentos parece inexplicável sua andança solitária porquanto o conservadorismo ainda está a exigir a presença da Primeira Dama, Silvia Cunha Lima, com ou sem gostar desse estágio / tarefa insubstituível. Sem ela, a conquista é mais lenta e menor.
Em síntese, a Feijoada do Abelardo só não esquentou porque o anfitrião pôs ordem na casa tirando a Pimenta do cardápio, mas que a disputa deu tempero ao ambiente, ahh isso deu.
Sem Ney e Efraim
Anunciados como autoridades confirmadas na festa, os senadores Ney Suassuna e Efraim Morais acabaram não comparecendo à feijoada.
Ney ainda mandou o representante, engenheiro Ricardo Suassuna. Da parte de Efraim ninguém foi anunciado.
A cantiga de Aladim
Responsável pela ida do cantor famoso Reginaldo Rossi para uma canja na festa de Abelardo, o empresário Aladim Cordeiro foi visto cantando um refrão conhecido da massa na voz de Beth Carvalho:
Você pagou/ com traição/ a quem sempre/ lhe deu a mão… cantava ele.
A propósito, à quem se referia indagaram.
Linha de Frente
Além das pessoas de casa, da família, alguns personagens da vida publica paraibana já são identificadas no froom da pré-campanha de Maranhão.
Os advogados José Ricardo Porto e Ivan Burity, além do professor/historiador/douotr Sales Gaudêncio estão em todas.
Banho de cobertura
Diversas pessoas presentes à festa foram ao Colunista testemunhar que acompanham o Portal WSCOM Online como referência de jornalismo diário, inclusive no fim-de-semana e feriados.
O novo presidente eleito do Cabo Branco, Alexandre Cunha, disse que recebeu dezenas de ligações sobre sua eleição exclusivamente na WSCOM, que fez cobertura exclusiva.
Última
Guerreiros são meninos/
No fundo do peito…