BRASILIA – Via e-mail e telefone a caixa postal entupiu de reclamos, agora acatados e expostos na Coluna pelo espírito democrático que nos move a continuar no exercício do jornalismo. Simples: muitos advogados ligados ao senador José Maranhão reagiram com ímpeto e certa indignação porque, em certo trecho da Coluna passada expús a palavra delírio enquanto expectativa do senador e dos adversários do governador Cássio Cunha Lima quanto à sua cassação.
– Com todo respeito, estamos tratando o Direito nas ações de impugnação pelas provas levantadas e não por delírio disse um dos juristas exaltados.
Teve mais: não vamos interferir na decisão da Justiça, mas os autos estão repletos de documentos a fazer-nos convictos da cassação, também não por delírio.
Nesse diapasão também passearam outras figuras carimbadas do Direito paraibano, vinculados ao senador Maranhão, expondo o tom de revolta quanto ao tratamento dado pela Coluna volto a repetir, em determinado trecho da coluna anterior.
O caso provocou até uma reunião dos doutos advogados nesta terça-feira em busca de uma saída sobre o que fazer se respondia, interpelava, sei lá o que, com a coluna.
Vamos ao xis da questão: a versão como sempre em muitos casos se apresenta maior do que o fato. Remember (relembremos): disse e continuo a crer que o senador Maranhão anda aficionado demais com a tese de cassação, tanto que não pensa em outra coisa, daí esse excesso de concentração ter sido abordado como fixação de desejo.
Disse mais, que tal condição certamente estava movida pela repetida conceituação de advogados ao redor dando como quase certa a cassação, quando o fato ainda não pode ser tratado dessa forma, pois ainda inexiste, exceto a ação de impedimento do mandato.
Bom, reparando bem, ainda está longe a hipótese de superação dessa disputa jurídica que perdurará por muito tempo. Aliás, pode ser que não se repita, mas lembro que era um sentimento mais ou menos parecido com esse que reinava em torno de Cássio depois de 1998 quando Maranhão foi eleito e inúmeras ações desembarcaram nos tribunais. Nesse último caso, pelo menos, Maranhão foi até o fim.
Cada caso é um caso, mas a vida continua.
Cargos da Paraíba
Estava programado para esta Terça-feira, mas acabou ficando nesta Quarta-feira a reunião dos partidos aliados de Lula para definição final dos cargos federais.
O encontro deverá acontecer na casa do senador Maranhão atraindo todos os demais partidários de legendas aliadas.
Critérios da definição
O deputado federal Manoel Júnior apresentou uma proposta para definição dos cargos que está deixando o PT de orelha em pé.
Ele defende que os cargos precisam ser partilhados a partir do tamanho da bancada federal e estadual.
Por isso o PT anda P da vida.
Agenda positiva
Na Capital Federal, ainda não deu para a troca de meia dúzia de prosa com o governador, mas já soube por aqui que ele teve uma audiencia proveitosa com o Ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira.
Além de incluir ou ratificar as barragens de Camará e Mamanguape teve assegurada a manutenção dos carros pipa e ainda a inclusao de estudos para grande projeto levando água de Acauã até Araçagi.
Ele anda animado.
Sem provas
O vereador Professor Paiva fez um barulho danado mas não teve como apresentar provas contra o esquema do Governo Municipal e o secretário de Comunicação acusados de casos sem provas.
O instituto da imunidade não serve para esses casos, posto que um mandato à altura não pode estar acobertado por inverdades.
E agora, como fica o abacaxi?
Última
Bem que se quis/
depois de tudo ainda ser feliz…