Adesões ao Governo

O fato novo no affair construído na Assembléia Legislativa para a composição das Comissões Temáticas levou o Governo a sair da tocaia e, quando menos se esperava, anunciar que tem dois deputados da Oposição na agulha para serem anunciados como novas aquisições.

Um deles, mesmo que o deputado Nivaldo Manoel negue de pés juntos, está exatamente no parlamentar oriundo do mundo evangélico, portanto, mais afeito ao universo do Poder supremo ( o governo tem essa fama ) do que viver no liseu da Oposição.

O outro, por enquanto, ninguém especula porque de fato não se sabe de onde ele sairá.

Trocando em miúdos, o Governo Cássio trabalha com várias hipóteses, tais como ser Minoria na Assembléia, perder parte do G-7 e ainda atrair dois novos cristãos para seu berço.

No paralelo, embora dizendo outra coisa publicamente, o Governo trabalha para esvaziar o G-7, tanto que só conversa com alguns e não todos os deputados. O líder do Governo, Gilvan Freire, por exemplo, garantiu ao Colunista que alguns do grupo independente já faz parte da Oposição.

Mesmo a insistência tanta e danada, ele ficou pé e não soltou os nomes de jeito nenhuma. Por exercício próprio, contudo, e pelas palavras captadas no periscópio da WSCOM, os deputados tratados já nesse patamar de “Oposição”são Pastor Fausto e Tião Gomes.

Diante do quadro, a ordem é manter várias jogadas ao mesmo tempo, algumas vezes para confundir a Oposição, outras para jogar pra valer em busca de resultados. Um deles podem anotar: a partir de terça-feira vai ter gente sendo tratada como oposicionista mesmo. E nesse caso, o trunfo é paus.

Nada abala

Embora o Governo esteja “cá gota” – era assim que Antonio Cândido dizia quando alguém andava elétrico demais – os deputados do G-7, segundo o líder Aguinaldo Ribeiro, andam seguros de que fazem a presidência da CCJ.

Tem mais: outros acham que a Comissão de Orçamento também será do G-7. Ora, como precisam de votos e o Governo tem outros candidatos, significa dizer que o grupo terá apoio da Oposição.

Primeira perda

O prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital, recebeu com susto a informação de que o vereador Paulo de Tácio decidira anunciar seu rompimento com a base aliada na Câmara Municipal.

O argumento do parlamentar foi de que havia destrato ou tratamento ruim de assessores do governo municipal aos seus pleitos.

Ele se queixou ainda das criticas que atualmente a ex-prefeito Cozete Barbosa, com quem foi casada, tem recebido do núcleo central da Prefeitura.

O líder Perón Japiassú até tentou colocar panos mornos, mas não tem conseguido resultados à altura.

Mais sustança

No campo administrativo, contudo, Veneziano voltou nesta quarta-feira de Brasília falando e saldo positivo diante das audiências promovidas ao lado dos senadores José Maranhão e Ney Suassuna.

Para o prefeito, o resultado dos contatos permite a perspectiva de dinheiro novo em Campina e a perspectiva de solução para problemas como o fim dos vôos da Varig em Campina.

Às 10 horas desta quinta-feira ele concede entrevista coletiva.

Umas & Outras

…Tem gente colocando gasolina na crise do governo com o G-7. Aliás dentro do próprio governo.

…O que o vereador Fernando Milanez andou conversando com o presidente do PMDB, Haroldo Lucena? – indagava-se ontem no Centro Histórico, no prédio revitalizado de força cartorial.

…Tem gente achando que o nível das músicas do Festival do Sesc no seu primeiro dia esteve abaixo do esperado.

…Braúlio Tavares reuniu intelectuais de diversas matizes na terça-feira em lançamento de novo livro.

Última

“…A mão que afaga/ é a mesma que apedreja…”

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