A mudança na SECOM para expor melhor os resultados

{arquivo}A alteração confirmada nesta sexta-feira da saída da Ministra Helena Chagas para a ascensão do Porta – Voz Thomas Traumann precisa ser interpretada para a operação mais forte que a presidenta Dila Rousseff resolveu fazer na sua Pasta de interlocução com a sociedade, através dos mais diferentes veículos e meio, porque, em sintese, cansou de apanhar demais da Midia, sobretudo dos Grandes Veículos de comunicação, sem uma contra-reação eficiente capaz de pontuar e mostrar ao Brasil os resultados positivos reais construídos pelo Governo Federal nos últimos anos.

A mudança conceitua o desejo da maioria dos partidos e especialistas cansados de reclamar da má comunicação do Governo e, pior ainda, da incapacidade de dialogar com postura mais consistente diante do setor que abocanha montanhas de dinheiro e vive desancando o Governo dentro de uma estratégia visível anti-Governo e, sobretudo, anti saldo PT – o que representante Dilma e a fase Lula.

Com a mudança, o Governo deve imprimir uma estratégia de comunicação onde ressurja o componente da ação política real de negociação nos vários níveis construindo uma nova forma de relacionamento com os agentes promotores da difusão da informação não se restringindo apenas aos humores dos grandes veículos de comunicação.

A nova ordem dirá que o governo se cansou de fomentar financeiramente as grandes estruturas sofrendo permanentemente, desde a fase Lula, uma campanha sistemática, típica de partidos de Oposição, tentando construir a todo instante uma guerra psicológica contra o instante de ótimos resultados econômicos e sociais do Pais, tanto que tem sido reconhecido internacionalmente.

Ao que tudo indica, pelo que ouvimos durantes os últimos dias em Brasilia, o Governo se manterá trabalhando com todos os veículos mas não vai mais fingir um relacionamento bom diante de uma realidade onde nunca as Fontes Especiais têm espaços para fazer expor os resultados do País .

Para isso, sob a orientação de Franklin Martins e João Santana, a Secom precisará ser sensível às relações com todos os atores, dentro e fora do Governo, entendendo melhor o significado da luta que se travará durante este ano para expor as realizações de Dilma Rousseff tendo como perspectiva o reforço à política de regionalização e investimentos nas novas mídias sem ficar mais refém dos grandes veículos.

Fará, por fim, Política com P maiúsculo – condição essa que precisa de gente capaz, dominando a cena historia em torno da presidenta, o PT e aliados e, sobretudo, valorizando a informação disseminada e não centralizada em São Paulo e Rio.

Como se diz lá na Torre, a batida do bumbo mudará fortemente. Espera-se, e torce-se, para melhor. Chega de apanhar, apanhar e não construir a superação! – dizem os defensores da nova ordem a vigorar de segunda-feira em diante.

A ERA HELENA CHAGAS

Indiscutivelmente, como assessora de comunicação a ex-ministra é simplesmente 10. Mas como Ministra de uma Pasta altamente politica convivendo com cobras e bichos ferozes de todas as espécies, a maioria delas instaladas no Centro Sul louca para esganar o Governo do PT, ela não cumpriu seu papel de interlocutora com capacidade de fazer vingar a Pauta de resultados do Governo ao longo dos anos.

Sempre muito cordata, viveu o tempo aceitando as normas ditadas pelos grandes veiculos que sempre acharam-na muito boa – para eles, claro, que  sempre tiveram o privilegio das altas contas da Publicidade e nunca tiveram qualquer preocupação em dialogar com o Governo para expor também suas realizações.

Desde quando disputava as eleições na API e Sindicato, costuma ouvir que geralmente quem é tratado como Bonzinho não serve para tarefas mais consistentes, como certamente devem ser adotadas agora.

QUEM É

O jornalista Thomas Traumann está no governo Dilma Rousseff desde o seu início. Foi coordenador de Imprensa da Casa Civil e assessor especial da SECOM. Em janeiro de 2012, foi nomeado Porta-voz da Presidência da República. Após as manifestações de 2013, foi responsável pela criação do Gabinete Digital. Lançou novos portais de notícias/serviços e oito novos canais em diferentes Mídias Sociais, além do retorno da presidenta ao Twitter. Trabalhou e ocupou cargos de chefia na Folha de S.Paulo, Revista Época, Revista Veja, Llorente & Cuenca e FSB Comunicações. É formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

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