A esta altura do campeonato, dois fatos registrados nos últimos momentos na cena política paraibana, depois do rompimento de Efraim Filho com governador João Azevedo e aliança com PSDB e Pedro Cunha Lima, apontam o nível da reação impactante de Aguinaldo Ribeiro na disputa pelo Senado.
No mesmo dia e quase momento, ele anunciou a vinda do presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, e o presidente da Câmara Federal, Artur Lira, na quinta à filiação de diversos líderes políticos e, como surpresa, apresentou a senadora Daniela Ribeiro como nova presidente do PSD tirando a liderança de Romero Rodrigues da Paraíba.
São ações desta natureza que servem para atestar o poderio de Aguinaldo Ribeiro ainda sem ser anunciado, como será, candidato ao Senado com João Azevêdo.
É dentro deste contexto que surge a indagação e acompanhamento sobre qual o tamanho do estrago que o governador pode fazer junto a muitos prefeitos anunciados em apoio a Efraim Filho porque a máquina de governo funciona muito.
Trocando em miúdos, mas uma peça é movida no tabuleiro gerando impacto e repercussão intensa.
A QUESTÃO POLÍTICO – IDEOLOGICA
É certo que o PP apoia o governo Bolsonaro mas, diante da linhagem e até esperteza política de seus líderes, também será possível entender como o partido avalizaria a aliança de Aguinaldo com o governador apoiando Lula.
Pragmatismo ou forma de sobreviver é deste contexto que as urnas devem se manifestar em outubro deste ano.
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“Em terra de cego/quem tem um olho é rei…”