{arquivo}A sociedade que vive muito antenada com as crises políticas não está dando importância, mas na próxima sexta-feira a Universidade Federal da Paraiba estará oferecendo à comunidade especifica e à sociedade do Estado a convivência com a nova Orquestra Sinfônica formada por professores e músicos do Departamento de Música – seguramente um dos mais referenciados no Brasil – restituindo a possibilidade de convivência com a música refinada ao alcance de todos.
Sem tirar nem por, este é o saldo de uma gestão conduzida pelo reitor Romulo Polari na qual além de prover as futuras gerações de estudantes e professores com salas de Concerto, Auditorio Master, enfim, as condições condignas para o segmento, exibe a capacidade administrativa sem um pio sequer, ou seja, de uso de vultosas mídias para exibir o saldo de uma série de ações que fizeram da UFPB uma referência taluda em termos de estrutura e aperfeiçoamento do ensino, pós e extensão.
Coincidentemente, tudo acontece a exemplo do concerto inaugural, meses depois do Governo do Estado de forma abrupta e contra-producente ter rescindido o contrato com a UFPB – condição essa que mantinha inúmeros mestres e doutores na Orquestra estadual. Sem propaganda nem nada, Polari mostrou como se faz.
Aliás, embora não seja opinião partilhada por parte da UFPB, até hoje não entendi como e por que a Universidade ( o reitorado Polari ) não soube expor com a importância devida as tantas obras que fizeram duplicar o tamanho da qualidade da instituição.
TEM MAIS – Polari empossará os novos diretores do CCTA (Comunicação e Turismo), David Fernandes, Centro de Informatica (Guido Lemos), Centro de Energia Renovavel ( Zaque Ernesto) e Centro de Desenvolvimento Regional (Marcelino Cavalheira) eleitos em seus comunidades.
FALTA O MEMORIAL SIVUCA
Não sei quando, mas a Paraiba precisa criar vergonha na cara e colocar em implantação o Memorial Sivuca, cujos recursos foram e estão no Ministerio da Cultura mas, em face da birra e da ignorância política, estão afetando a memória de um dos mais importantes da musica mundial com o umbigo em Itabaiana.
Está na hora de se deixar de brigar tanto por tão pouco e operar, como fez Polari, em favor da função pública na qual todos são chamados a participar.
Se eu fosse ela, além da poesia
{arquivo}Há tempo que pensar feminino é exercício de revolução comportamental imensa. Cada dia, cada instrumento e hábito que chega e lá se vai ela enfeitada, reboculosa e com nariz arrebitado como se fora a dona do mundo, que é seu. E é o avesso, do avesso do avesso do que ouviu e reproduziu do ventre materno até não chegar a liberdade e o conhecimento.
Se reparar direito, ela mudou demais e anda com razão, agora sem paciência com a solidão, a troca em desvantagem na relação que descuida de seus passos e quereres.
Cuidar de si é exigir formas melhores de tratamento, de cuidado e opção sem a repetitiva cantilena de dois mundos distintos – masculino e feminino – mas que se faz exigir novos pactos de existência para haver durabilidade no convívio humano e pessoal.
E se é assim nem precisaria de ventos influentos em busca do novo querer de vida, onde prevaleça a alegria de viver sepultando no cemitério da burrice os maus hábitos de descuidar de si e de quem se ama.
Faria do mesmo jeito – mandaria pro inferno todas as desatenções inaceitáveis da relação a dois, proveria meus hábitos de zelo terno para com a vida mas nunca, jamais ignoraria a fase e o tempo em que o amparo afetivo e intelectual foi fundamental para chegar onde se chegou.
Negar a si é construir o imaginável sonho do futuro ignorando pedras e tijolos da modernidade que ao longo dos anos se transformaram em catedrais, mesmo que descuidadas pela rotina fatal da vida.
Faria mais, como todos e todas na missão particular de gritar a liberdade, mas jamais abdicaria de optar por quem se quis para amar.
A não ser que se abrigue a canção fatal do poeta ao dizer que “o amor morre/ só a arte não”. Eu acrescentaria apenas, se se quiser nunca é exemplar viver sozinho, daí a importância da conciliação quando se quer superar o vazio em si.
Só as pontes da vontade plena, verdadeira podem transformar ilhas convergentes como exemplo de arquipélago.
ÚLTIMA
“Agora eu era herói/
E meu cavalo só falava inglês…”