TSE perturba, mas muda?

O mundo politico da Paraiba foi dormir nesta terça-feira com sentimentos feitos iô iô – esticados de desejos indo e receios também vindo – tudo por conta do Tribunal Superior Eleitoral, que, decidindo sobre recursos na cassação do governador de Tocantins mandou fazer eleição indireta por lá.

Foi o suficiente para deixar muita gente do Governo da Paraiba de barba de molho e outros, sobretudo da Oposição, voltar a pensar sobre o tempo em que eram até seis meses atrás, quando estavam do outro lado do balcão – no bom sentido – sem o liseu de agora.

O governador soube da decisão quando estava Arara e, por incrível que pareça, não ficou uma ‘arara’ de raiva com o cenário exposto pelo TSE. É impressionante como ele tem tranqüilidade quanto ao caso a partir de Brasília como a intuir que nada alterará no comando da Paraiba.

Independentemente de esperanças e/ou normalidade expostas pela Oposição e a Situação, o TSE decidiu nesta terça-feira de uma forma tal que de fato levantou inquietações na Paraiba e Maranhão, estados onde os governadores foram cassados.

Embora a tese central seja a cassação, as nuances de cada caso geram interpretações próprias que se misturam aos argumentos de defesa e/ou acusação fazendo valer um clima de duvidas entre os leigos onde parte deles acha que nada afetará o contexto atual da Paraiba, diferentemente de outra acreditando em mudanças.

A lei é clara quando trata do mandato depois da metade em diante – o caso de Tocantins flagrantemente aliado ao fato de ter sido resolvido o processo já no primeiro turno. Esta é uma nuance a gerar questionamentos, mas aplicada integralmente no centro-oeste.

O caso da Paraiba gera controvérsia porque parte diz que a cassação se deu antes da primeira da metade – o que figura situação distinta em se confirmando pela Justiça, e outra contestatória afirmando que o processo só se concluiu na fase da metade mais um.

Pelo sim, pelo não ou o governo trabalha sem se importunar com os fatos – mesmo precisando encarar a realidade e agir para vingar suas teses – ou a instabilidade pode construir situações vexatórias às políticas e futuro governamentais.

Não é o caso como se percebe com as investidas do governador e seus aliados. Agora, que a decisão mexeu disso que tem dúvidas.

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