Os últimos fatos produzidos na política da Paraíba me levaram ao entendimento de que estamos acelerados demais numas coisas e a passos de tartaruga no bom sentido da expressão quando se trata do mais importante, que é construir novos meios e/ou outras estratégias de atratividade do desenvolvimento sustentável.
Impressiona-me a agudeza com que os fatos político partidários se doa na precocidade do tempo, enquanto o mundo apavorado com efeitos da grave crise financeira rediscute os projetos, como se estivessem numa fase pós guerra, a exemplo de 1945.
Lamentavelmente estamos desprovidos desse embate indispensável sem que nossas lideranças, com raras exceções, se prontifiquem a dialogar as varias formas de darmos passos mais sólidos na direção do futuro.
Agora mesmo, acompanhando a realidade do mundo ao redor da Paraíba, apontamos discussões permanentes dos governos e iniciativa privada de forma mais sistematizadas buscando com isso identificar formas comuns de enfrentar o bicho papão na perspectiva de menos sofrimento.
Nem vou me referir ao debate macro sobre desenvolvimento sócio econômico sustentável à base de grandes projetos e ações estruturantes porque, infelizmente, isso ainda não faz parte de nossa consciência e cultura daí estarmos perdendo espaços largos para os vizinhos de tamanho econômico, a exemplo do Rio Grande do Norte.
Se não for demais, está mais do que na hora das lideranças políticas e os partidos soltarem se do atraso de idéias, sacudir a poeira em torno dos passos e partirem para outra forma de debate nosso futuro porque, sinceramente, tem muita coisa em uso que já encheu o saco faz tempo.
Cadê, então, o debate futurista, os caminhos para nossas gerações? Por enquanto só vejo mesquinharia pura, sem levar a lugar algum.